Dos penhascos, montanhas e abismos em Esparta; dos sacrifícios, eugenias e rejeição pelos quais representávamos o mal na Roma antiga; das segregações em instituições para não manchar a sociedade erfeita, normal, bem constituída chegamos à escola, alfabetizamos, lemos textos com as mãos, com os dedos, com os olhos, com os lábios. O século XXI chegou e, com ele, as inovações tecnológicas, a computação gráfica, a robotização da produção, e nós estamos aqui, incluídos nas escolas, universidades, pós-graduação, construindo nossas identidades, buscando nossa cidadania. A obra intitulada A formação docente na escola inclusiva: olhares, perspectivas e diferentes abordagens, composta por 16 professores(as), representa anseios, sonhos e desejos de mudanças de uma sociedade excludente, seletista e conservadora para uma sociedade inclusiva que clama por igualdade de direitos e justiça social, mas que respeita as diferenças na diversidade. Nós, escritores desses nove capítulos voltados à formação de professores, acreditamos na inclusão escolar das pessoas com deficiência. Por esta razão, vemos na formação inicial e continuada dos docentes em todos os níveis a possibilidade de eliminar, ou pelo menos, reduzir as barreiras que impedem a escolarização daqueles que, durante muito tempo, estiveram às margens do processo de ensino aprendizagem. Nossa intenção com essa publicação é convidar você, leitor e leitora da educação comum e especial, a mergulhar nas linhas e entrelinhas desta obra, pois ela se refere a um dos maiores direitos sociais de cidadania: a formação docente em uma perspectiva inclusiva.