O IRDR constitui uma das maiores novidades do CPC/2015 existindo diversas controvérsias acerca de sua funcionalidade e aplicação. Desse modo, o livro é uma contribuição para o aperfeiçoamento da utilização do IRDR no direito brasileiro. O grande diferencial da obra pode ser resumido em dois pontos: a) a dogmática sobre o tema é construída a partir de sólida pesquisa e está inserta dentro da racionalidade do processo coletivo já existente no direito brasileiro; b) o segundo ponto e maior virtude da obra é a sua análise para além de uma pura dogmática. Bruno realiza exame realista com incursões em teoria do direito acerca do IRDR. Nessa perspectiva, o autor além de vislumbrar a importância do IRDR, vai além, não se ilude com a novidade pela novidade. O último capítulo do livro aponta diversos riscos que o IRDR pode carrear ao sistema se não compreendido e lido face à principiologia constitucional bem como se não houver a correta compreensão da distinção texto e norma.