Analisando as principais concepções sobre as origens da civilização, Girard concentra suas reflexões no que considera ser os eventos primordiais do processo civilizatório. Destacando o papel da violência fundadora, apresenta uma nova teoria do sagrado, que permite um reexame dos temas místicos e ritualísticos. O autor cumpre um percurso que transita por uma luminosa releitura dos trágicos gregos e das principais interpretações, como a Psicanálise, que tem buscado uma explicação global das primeiras instituições sociais e culturais da humanidade.