Dando privilégio aos cortes rítmicos e sintáticos, a obra de João Bandeira sonda os limites e as possibilidades materiais da palavra. O poeta explora diferentes registros de linguagem – do hai-kai à colagem ready-made, do verso ao poema sequencial entre páginas. Com inusitadas soluções formais, cores, luzes e transparências, ele impõe deslocamentos que refratam diferentes significações. Para Arnaldo Antunes, que assina a apresentação, Rente é um “livro claro e enxuto, sem sombras nem sobras”. Sumário Entre: sem pátria nem parada olho com quando você passa parece mínimo passado o repouso só manhã sol lá aparece a montanha insone De noite lúcia ing loto au menage O princípio da poesia XX “ ” Notas