Amigo da França, de Lamartine, de Victor Hugo, de Júlio Verne e de Pasteur, dom Pedro II era um homem das letras e das ciências e lamentava que sua origem o impedisse de ser educador ou professor de faculdade. Católico, porém filho de um grão-mestre da maçonaria brasileira, trabalhou pela coexistência fraterna entre católicos e maçons, atraindo contra si a ira da Santa Sé. Também esforçou-se para a união política dentro de seu governo, pois apreciava pouco as divisões partidárias. A abolição da escravidão, doença, imensa lassidão, oposição dos católicos ultramontanos, rejeição pelas classes dirigentes à sua herdeira Isabel, oposição do Exército a um monarca excessivamente pacífico foram algumas das justificativas para sua destituição e exílio, porém nunca perdeu o prestígio e o respeito de seu país.