O livro Eu ainda sou criança: educação infantil e resistência traz a defesa do direito das crianças a viverem sua infância, incluindo os espaços de educação infantil, de modo livre e curioso, descobrindo o mundo da cultura e da natureza segundo seu tempo sem medida, tempo de ócio, tempo para a descoberta e para a experimentação sem produto que não a própria experiência. Nos textos de autoras e autores de campos de conhecimento e estudos diversos, vemos a defesa do direito à infância contra o apressamento de muitos que, pressionados pelas condições competitivas de nossa sociedade, acreditam que o ideal é forçar a criança a aprender conteúdos escolares cada vez mais cedo. Em resposta, afirmamos: as crianças ainda são crianças e educação infantil com qualidade reconhece e respeita suas especificidades.