O primeiro é apresentar a Revolução Cubana e o papel dirigente de Fidel Castro. Ao compreender a formação de um país dependente, escravocrata e colonizado, Fidel manteve a tradição das lutas populares desde a independência, apropriou-se da contribuição teórico-política de José Martí, liderando o povo ao triunfo da revolução. Este curto período histórico da derrota do quartel Moncada em 1953 até a chegada em Havana em 8 de janeiro de 1959 condensa os principais elementos da estratégia, das táticas e do desenvolvimento das diferentes formas de luta, predominando a luta armada. Cuba conquista sua soberania nacional. O segundo é compreender o que efetivamente é um processo revolucionário em todo seu conteúdo e suas variáveis. Da necessária e determinante base teórica do marxismo e tática da guerra de guerrilhas até a definição do que transforma uma luta vitoriosa pela soberania em uma luta de caráter socialista, que altera em profundidade todas as relações sociais, políticas, econômicas, culturais, éticas Afinal, o que é uma revolução? E o que é uma revolução de caráter socialista? O terceiro objetivo diz respeito ao aprendizado que este acontecimento histórico representa para todas as lutas em desenvolvimento nos países do então chamado Terceiro Mundo, particularmente as lutas pela independência na África, e de modo particular para toda a América Latina. Como pode uma revolução triunfar e seguir resistindo até hoje em enfrentamento permanente com o imperialismo e desenvolvendo o internacionalismo que o caracteriza desde seu nascimento?