Os modos de criação deste ensaio - ORFE(X)U E EXUNOUVEAU - nos inclinam a vivenciar o ato poético como um ato inerentemente humano, permeado por contradições que lhe conferem densidade e fluidez, impulso e repouso, apropriação e perda. Sob essa perspectiva, o recorte étnico-cultural da matriz iorubá- e, particularmente, do dinamismo da mitopoética de Exu- se aplica a quaisquer sujeitos e instâncias de criação poética desde que , em seus horizontes, possamos entrever o respeito às alteridades, a vontade de diálogo e a valorização do experimentalismo estético.