Era o tempo da brutal Revolução Islâmica do aiatolá Khomeini. Marina Nemat tinha apenas dezesseis anos quando foi presa pela Guarda Revolucionária do Irã por ter iniciado uma greve escolar. Levada para Evin, a temida prisão política de Teerã, foi torturada e condenada à morte. Mas um interrogador se apaixonou por ela e salvou-a do fuzilamento. Nessas memórias, tão terríveis que parecem ficção, Marina faz um relato desconcertante do horror e da ternura vividos entre 1982 e 1984. Por mais de vinte anos, ela tentou esquecer. Foi impossível. Prisioneira em Teerã põe fim a seu longo e angustiado silêncio.