O Guarujá sempre esteve associado à elite paulista, que, a partir do final do século XIX, o escolhe como local de veraneio. Até o final dos anos 1980, foi ali que a burguesia do Estado mais rico do país construiu seu endereço à beira-mar, tornando o município um dos mais sofisticados balneários brasileiros. Essa ocupação, que se deu em diversos estágios, culminou com o loteamento da Praia de Pernambuco, onde foram projetadas casas pelos principais arquitetos brasileiros da época. Neste livro, o arquiteto e professor Maurício Azenha Dias faz uma leitura da ocupação do município até o loteamento da Praia de Pernambuco e analisa casas paradigmáticas construídas no local entre 1959 e 1989, estabelecendo uma relação entre a casa construída para morar e a destinada ao lazer.