Reunindo sessenta e um poemas, o autor nos revela neste volume seleta porção dos segredos e sortilégios de sua incessante releitura e ruminação do alheio verso, de Drummond a Bashô, de Bandeira a Khayyam, de Ungaretti a Jorge de Lima, sem esquecer a faca só lâmina de João Cabral e a bagunça transcendente do mineiro Murilo, para seguir sendo, ao final de tudo e de todos, um ferino e cético epígono de si mesmo.