Em 1957, o jovem paraibano escreveu O santo e a porca, onde salienta-se a mistura do religioso e do profano, a presença da música e dos personagens altamente cômicos, inseridos no universo e na ideologia da região. Seus protagonistas não se identificam com aqueles que detêm posições de mando e as autoridades se revestem de um caráter distante e negativo. Os alicerces de seu trabalho são baseados em algumas técnicas da literatura de cordel e nos folguedos populares nordestinos. Sucesso há mais de quatro décadas, O santo e a porca, uma comédia dividida em três atos, narra a história de Euricão Árabe, um velho avarento, devoto de Santo Antônio, que esconde em sua casa uma porca cheia de dinheiro.