Os(as) leitores(as), especialmente assistentes sociais, têm em mãos uma obra muito aguardada. Em tempos de individualização das expressões da questão social, o livro ousado deste jovem intelectual, Felipe Moreira, analisa experiências profissionais em que a técnica é a coletivização das demandas, a dinâmica de grupos a partir do pensamento marxista. Ao investigar a atuação de assistentes sociais na educação, o livro provoca a reflexão sobre a intervenção nos seus vários espaços profissionais. Incide no fio tenso das contradições e alimenta nosso projeto ético-político no plano do exercício profissional e das mediações. Tudo isso convida à leitura deste belo trabalho, da qual não se pode sair intocado, ileso. A consequência desejável é a releitura crítica de projetos profissionais nas escolas, unidades de saúde, de assistência social e outras.