Nos tempos atuais, emerge a consciência de viver-se numa espécie de labirinto interpretativo. Se de um lado a modernidade não parece estar à altura de seu programa, marcado, de modo especial, por conceito como subjetividade e racionalidade, a pós-modernidade, por sua vez, descobre-se incapaz de responder às perguntas de uma contemporaneidade livre do peso das ideologias. Este livro quer ser um diálogo entre a modernidade e a pós-modernidade. Primeiramente, busca uma contextualização da modernidade e do seu processo de secularização, como uma chave de leitura importante para a compreensão da filosofia contemporânea. Em seguida, aprofunda a pós-modernidade e a sua indeterminação. Seu fio condutor aponta para uma razão que não pretende fundar algo, mas somente tornar-se razão da provisoriedade da humana conditio.