Essa obra tem como proposta mapear historicamente e criticamente a relação entre os batistas no Brasil e a questão ecumênica, o que desafia e faz refletir. O autor traça um caminho desde as raízes históricas do movimento ecumênico e o protestantismo brasileiro indo até as questões mais particulares que se referem ao estilo de ser batista no Brasil identificando entre outras questões que a ausência do diálogo marca a presença batistano Brasil desde as origens. A importação do modelo cultural dos batistas do sul dos Estados Unidos fechou as portas para a possibilidade de abrir dialogo com nossa própria cultura brasileira deixando marcas profundas na liturgia, eclesiologia e teologia batista praticada pela maioria batista no Brasil. A tentativa de uniformização de um jeito de ser batista no Brasil predominou historicamente contrariando o principio maior de unidade na diversidade que marca a identidade batista privando o povo batista brasileiro de contemplar e vivenciar a beleza da diversidade do ser batista já existente além-fronteiras.