O livro que aqui se apresenta analisa como a escola pública de educação básica vem utilizando os resultados da avaliação institucional nas suas formas de avaliação interna e externa para aprimoramento de sua gestão, seus projetos e planos para superar suas limitações e dificuldades na melhoria do ensino. Para compreender esses desdobramentos, a autora utilizou, por meio de uma abordagem qualitativa, o estudo de caso de uma escola pública de educação básica, coletando informações relevantes pela perspectiva dos sujeitos da pesquisa, os quais eram membros dos segmentos escolares representados no Conselho de Escola (diretor, vice-diretor, dois coordenadores, seis professores, dois funcionários, quatro pais e quatro alunos). A análise dos dados coletados revelou aspectos significativos relacionados aos entraves na utilização das informações relevantes resultantes da avaliação institucional interna e externa, para a reflexão coletiva, contínua e efetiva e para a mobilização de ações coletivas no processo de elaboração, acompanhamento e reformulação do Projeto Educativo, do Plano Gestor e dos Planos Anuais escolares. A obra explana por que a autoavaliação interna e externa da escola deve ser implementada de maneira mais coerente com a realidade e necessidade da escola, tornando-se uma ferramenta pedagógica e política a ser utilizada, com a participação da comunidade escolar, para a elaboração dos projetos e planos de trabalho pedagógico da escola e para a atualização e adaptação periódica deles aos novos contextos históricos da sociedade e da escola.