Evaristo Geraldo, conforme a proposta de homenagear grandes vultos da nossa história recente, trouxe para a linguagem do Cordel a biografia da conhecida Irmã Dulce, da Bahia.O poeta expõe o lado enérgico, transgressor e caridoso de uma mulher que doou não migalhas, mas toda a sua vida à mais nobre das causas: o ser humano.Num período marcado por mazelas e pobreza, a pequena freira enfrentou a polícia e a justiça para dar um pouco de dignidade a seres humanos que viviam abaixo da linha da pobreza.A pequena Maria Rita preferiu ir à luta, em vez de ficar literalmente desfiando ladainhas em sua clausura. Ao contrário, desfiou o rosário da dor e fez de sua vida motivo de orgulho para "seus filhos", os desvalidos.Viva o exemplo lendo Irmã Dulce, um Trabalho de Paz.