Um livro é a extensão dos pensamentos. Quem escreve o faz para interagir. É, por isso, uma maneira de existir. Um jeito de habitar o mundo. Nesse pequeno espaço, há reflexões sobre religião, espiritualidade e escritura. O que as une é o ‘olhar teológico’. Essa ‘rede’ através da qual captamos a realidade e a ela outorgamos sentido. Todavia, a teologia é uma rede distinta das usuais. Uma rede que parte daquilo que significa mais profundamente, aqueles aspectos da existência que, em geral, são negligenciados por outros saberes. Não é uma rede que trata disso ou daquilo, mas sobre a qual se sustenta quem pensa sobre isso ou aquilo. Não é algo ‘a respeito’, mas ‘a partir do qual’.