Publicado originalmente em 1943, Origens e Fins compõe-se de ensaios do mais alto valor estético e cultural. Nas quatro seções que dividem o livro, Carpeaux trata dos então novos métodos de crítica de poesia e os aplica a Góngora e Hölderlin, Lorca e Mallarmé; faz justiça e desfaz injustiças a Pirandello e Alfieri; Mauriac e Defoe. Vê na desolada Europa da Guerra as origens e os fins de nossa civilização e encontra-os nas fortificações militares, nas estátuas equestres, no Leviatã e no subconsciente; para na última seção, olhando para nossas letras, encontrar no Novo Mundo as sementes do Velho, ao analisar as obras de um Drummond e de um Graciliano, de um Portinari e de um Álvaro Lins. Um dos cumes não só da obra de Carpeaux, mas toda a nossa ensaística, Origens e Fins é leitura necessária para o reerguimento de nossa cultura.