Lembro-me que teve um mês bem no começo do ano de mil novecentos e setenta e oito em que nunca vou esquecer. Naquele mês estive na casa de minha querida professora dona Sônia e na casa dela, ela me colocou em sua frente no jardim num banco de madeira roliça e começou dar-me explicações de vida. Dizia dona Sônia que um homem para ser do bem tem que sempre seguir o coração e nunca o pensamento, fiquei escutando por muito tempo.