Organizado em duas partes distintas ("Psicanálise da Comunicação" e "Da Semiótica ao Pós-Moderno"), a preocupação comum de todos os ensaios reunidos nessa obra é a de refletir sobre a progressividade perda do significado semiológico dos fenômenos comunicacionais e midiáticos. Em outras palavras, refletir sobre a crise das representações, sentido e totalidade em eventos e fenômenos culturais e sociais que envolvem a comunicação, em decorrência do acelerado processo de tecnologização e de quebra de paradigmas. O resultado é um mundo viscoso, menos estruturado, flutuante, sintetizado em três palavras-chave: destemporalização, destotalização e desreferencialização.