Que segredos e mistérios envolvem uma das mais antigas ferramentas humanas: a fala? Como uma simples pessoa consegue cativar multidões utilizando palavras, expressões, voz, gestos, olhares, sentimentos e alma? Desvende todas essas incógnitas através da obra-prima de Hélio Sodré, ?História Universal da Eloqüência?, um livro que registra a ação dos grandes oradores através de todos os tempos. Com uma seleção de personalidades justa e imparcial, o autor focaliza a eloqüência política, que sempre desfrutou, através dos tempos, de maior prestígio. Exemplos dessa afirmação são Trotsky e Hitler, oradores extraordinários em suas respectivas nações. Seja cativado pela voz de Catão, a eloqüência de Cícero, perceba a prudência de Demóstenes e a ética de Vieira, examine a obra política de Péricles, conheça os talentos jurídicos de Ferri e Rui Barbosa, a retórica demolidora de Mirabeau, Robespierre, Gambetta e Carlos Lacerda. Essa obra também nos mostra que a eloqüência não morreu, nem é uma arte decadente. O prestígio da oratória continua imenso, fazendo-se notar em nosso próprio século. E tudo indica que, de futuro, esse prestígio ainda se torne maior, pois os oradores já podem desfrutar de um prodigioso meio de comunicação ? a televisão, único capaz de transportar, vencendo distâncias, a arte da oratória, em toda a sua plenitude. Através dos vídeos, está presente a personalidade inteira do orador, com suas palavras, com seus gestos, com todas as suas emoções. Sim, a arte da eloqüência, que foi grande no passado e continua grande no presente, será ainda maior no futuro. Aguardaremos. Outros oradores