Sem mapa, como visitar uma cidade? Perdidos na montanha ou no mar, por vezes, até na estrada, sem guia. Onde estamos e que fazer? Por onde passar? Por onde ir? Recolha de mapas úteis para orientar as nossas deslocações, um atlas para ajudar a resolver estas questões de lugar. Hoje, em dia, tudo muda, as ciências, os seus métodos e as suas invenções, a forma de transformar as coisas, as técnicas, o trabalho, a sua organização e o laço social que comporta ou destrói. A família e as escolas, os escritórios e as fábricas, os campos e as cidades, as nações e a política, o habitat e as viagens, as fronteiras, a riqueza e a miséria, a maneira de fazer filhos e de os educar. O modo de fazer a guerra e de se exterminar, a violência, o direito, a morte, os espectáculos... Onde habitamos? Com quem vivemos? Como ganhar a nossa vida? Para onde emigrar? Que saber, que aprender, que ensinar, que fazer? Como nos devemos comportar? Em suma, como se marcar no mundo global, que emerge e parece substituir o antigo. O próprio espaço muda e impõe novos mapas-múndi. Um livro onde se começa e nunca se acaba de viajar! MICHEL SERRES, nascido em 1930, entra na Escola Naval, em e 49, e na École Normale Supérieur, em 52. Licenciatura em Filosofia, em 55, e de 56 a 58, serve como oficial da Marinha em diversos navios da Marinha francesa. Doutoramento em 1968. Professor em Clermont-Ferrand, Vincennes e Paris-I de História das Ciências. É "full" Professor na Universidade de Stanford desde 1984. Eleito para a Academia Francesa, em Março de 1990, ocupa a cadeira de Edgar Faure (18.ª cadeira). Já editados pelo Instituto Piaget, O Contrato Natural, O Terceiro Instruído e Diálogo sobre a Ciência, a Cultura e o Tempo.