Haroldo de Campos, um dos criadores do movimento concretista, estabelece aqui um diálogo com Dante, Camões e Drummond sobre a origem do Universo. Recorre também, de maneira metafórica, à evolução da Física de Ptolomeu às teorias modernas, passando por Einstein. Neste extenso poema existencial, o autor se vale de uma sintaxe labiríntica e um rimário de lances imprevistos para criar novas possibilidades de sentido. Trata-se de uma obra cosmológica, uma meditação sobre o destino do homem.