À beira-mar, prenunciações alertam tragédias irremediáveis por ligações inesperadas em horários desajustados. À Bahia, porto de início da História, tecla botões incontroláveis, bipes do outro lado da linha e o segredo costelas precárias partilhadas de um homem milênios vésperas de Cristo não mais se firmam, e, insustentáveis, cobram o preço da fé e proíbem o corpo de pé: faça-te própria de tuas carnadura, mulher. À efígie do incontestável de rezar às imagens sacrossantas, devotar-se a altares com mulheres de seios cobertos, fios disfarçados e lágrimas escarlates da Virgem Maria do México à Itália. Àquelas horas de fulminação, revelou-me o pior: queria perder-se na palavra, e, do verbo, criar-se em carne. Respondi: desconheço ameaça maior à sanidade, tratar à língua a pornografia do corpo de mulher indecente parir e erótico amamentar, não diriam? Descobriu não se caber mais em sete letras cabalísticas de Mariana: conceder à poeta a permissão do corpo?