Nós podemos nos surpreender com a poesia. Para isso, temos de aceitar a aventura. Um verso solto nunca é um fragmento, mas uma possibilidade de leituras e interpretações que propõem uma parceria com o leitor: mais assustador do que encontrar uma onça na floresta é nunca poder encontrar com uma onça. É esse processo sugestivo que Elisa Mendes apresenta no seu livro de estreia: Sol no mamilo é um convite para uma experiência feminina e intensa, que apresenta todo o potencial de uma nova poeta. Deixe a poesia te surpreender.