A escassez de água potável é uma realidade em muitas partes do mundo. Uma grande parcela da população brasileira não tem acesso a água potável, assim o uso da água não tratada pode provocar doenças nas pessoas e, consequentemente, problemas de saúde pública. A carência de instalações que atendam toda a população com abastecimento de água, em quantidade, qualidade e regularidade, ainda se constitui numa grande dívida social que persiste no mundo, o que obriga um contingente considerável de pessoas a buscar fontes alternativas, uma delas a água da chuva armazenada em cisternas, existindo duas correntes: uma convergente para o seu uso voltado à ingestão humana, e outra divergente que defende a sua utilização para outros fins, exceto o consumo. Dessa maneira, é urgente a compreensão entre o uso da água da chuva e da água oriunda do fornecimento público para a ocorrência de doenças. Nesse sentido, se faz necessário compreender se a fonte de consumo da água da chuva e o fornecimento da água da rede pública estão implicadas numa relação de qualidade que se enquadre nos parâmetros da legislação vigente e que permita entender claramente o seu papel na ocorrência de casos de diarreia.