A linguagem não é simples instrumento de comunicação de informações em relação ao qual o sujeito da fala se manteria numa relação de exterioridade. Ao insistir no paradigma do sonho, no caráter a-social, a-comunicacional da linguagem na análise, em que a situação analítica constitui-se justamente em ruptura com fala comunicativa, informativa, Fédida contrapõe-se às concepções hoje dominantes na psicanálise, em que as falas são entendidas em termos de comunicação entre duas pessoas e a transferência como relação interpessoal...