Se fosse possível sintetizar, em uma frase, uma definição única para esta obra, arriscaríamos dizer que seria Não creia em teus olhos (título de uma das crônicas desta obra). Cecília, por meio do seu olhar sempre cuidadoso, carinhoso e apaixonado pelos seres humanos, escreve o que contempla com respeito, sem julgamentos prévios.A novidade desta segunda edição é a apresentação escrita por Ignácio de Loyola Brandão, contista, romancista e jornalista brasileiro. Convidado para escrever um curto ensaio sobre a poetae esta obra, Loyola decidiu realizar algo mais pessoal. Conta qual foi a primeira obra de Cecília que leu, e quando e como se deu esse encantamento por sua obra. E, por meio de trechos de uma entrevista feita por Pedro Bloch, também autor e cronista, para a revista Manchete em 1964, trilha toda a importância e magnitude da nossa poeta maior, sugerindo, inclusive, que o mundo seria melhor se fosse inteiramente narrado por ela.Neste livro de crônicas, repletas de poesia, Cecília fala de pássaros, de viagens ao Oriente, dos jardins da Holanda, do preparo do chá, da primavera, das canções, dos versos e da música de Rabindranath Tagore, da gula e da comida, dos saltimbancos, do tempo… Vire suas páginas devagar e em cada uma encontre uma descoberta, um encanto, uma surpresa.Neste livro de crônicas, repletas de poesia, Cecília fala de pássaros, de viagens ao Oriente, dos jardins da Holanda, do preparo do chá, da primavera, das canções, dos versos e da música de Rabindranath Tagore, da gula e da comida, dos saltimbancos, do tempo… Vire suas páginas devagar e em cada uma encontre uma descoberta, um encanto, uma surpresa.