Espanha muçulmana, baixa Idade Média, uma mulher incomum no eixo cultural das três grandes religiões monoteístas. Apaixonar-se por Layla é fatal. Sua vida contada nas páginas desse romance é um manancial de força, fé, superação, esperança e amor. Desperta o desejo de desvendá-la, de conhecer os mistérios de sua natureza feita de abismos intensos e profundos. De entender a religiosidade e a fé que foram suas maiores armas para enfrentar a sociedade e uma cultura masculina em que a mulher é encoberta pelo véu da invisibilidade e suas idéias não têm vez nem voz. Curiosa, inteligente, sagaz, rebelde e independente ela mostrou que não sabia ficar calada, nem viver à sombra; submetia-se apenas a Alá. Sua vida é envolta no fascínio da noite desdea escuridão profunda ao brilho terno dos astros, da calmaria ao comando das tempestades, do desprezo à paixão.