Resultado de estudo que o autor vem desenvolvendo há alguns anos, tendo inicialmente por objeto as representações sociais do corpo e da morte. O ponto de partida histórico arbitrado pelo autor - "porque qualquer recorte é arbitrário"- é a Idade Média, por vários motivos, entre os quais: por ser uma etapa histórica contra a qual as mentalidades e sensibilidades capitalistas se definem; por ser o 'outro específico' da civilização moderna e contemporânea, oferecendo, portanto, excelente material para pensar, indagar sobre, rever, contrastar e relativizar concepções e supostas verdades sobre o corpo.