O 13 de Maio de 1888, data da Abolição da escravidão no Brasil, tem sido, ao longo das últimas décadas, objeto de importantes controvérsias. Ao apontar para o caráter precário e incompleto da liberdade conquistada naquela ocasião, assim como para o destaque conferido à princesa Isabel no ato de suposta concessão dessa liberdade, parcelas significativas do movimento negro trataram, a partir das últimas décadas do século XX, de se afastar dessa efeméride, definindo uma data diversa para celebrar o orgulho negro no país: o 20 de Novembro, escolhido em homenagem à luta de Zumbi dos Palmares. É dessas disputas de memória que o livro As festas da abolição no Rio de Janeiro (1888 ? 1908), publicado pela FGV Editora com apoio da FAPERJ a partir do seu edital de publicação, trata, sem deixar de corroborar as preocupações e cuidados que alimentaram as críticas às imagens tradicionais sobre o 13 de Maio. O 13 de Maio de 1888, data da Abolição da escravidão no Brasil, tem sido, ao longo das últimas décadas, objeto de importantes controvérsias. Ao apontar para o caráter precário e incompleto da liberdade conquistada naquela ocasião, assim como para o destaque conferido à princesa Isabel no ato de suposta concessão dessa liberdade, parcelas significativas do movimento negro trataram, a partir das últimas décadas do século XX, de se afastar dessa efeméride, definindo uma data diversa para celebrar o orgulho negro no país: o 20 de Novembro, escolhido em homenagem à luta de Zumbi dos Palmares. É dessas disputas de memória que o livro As festas da abolição no Rio de Janeiro (1888 ? 1908), publicado pela FGV Editora com apoio da FAPERJ a partir do seu edital de publicação, trata, sem deixar de corroborar as preocupações e cuidados que alimentaram as críticas às imagens tradicionais sobre o 13 de Maio.