Sob quais condições se pode compreender a ação dos agentes sociais? A discursividade das ciências humanas, da sociologia e da história, particularmente, coloca em jogo os procedimentos irredutíveis das ciências exatas? A estas questões, sempre atuais, a obra webwriana propõe respostas ainda não ultrapassadas. Sua reflexão sobre a metodologia de um saber empírico da história tem por fundamento uma teoria da modernidade, nascida da polêmica com os economistas e historiadores de seu tempo, e na qual heranças de Marx e Nietzsche são consientementes assumidas. Antes de tudo, Weber nos convida a refletir sobre o elo entre a racionalidade científica e as estruturas de um mundo que possui nome: Ocidente.