"Naquele monte, no qual os apóstolos também receberam o Espírito Santo no dia de Pentecostes, ele fez hoje para todos os povos que acreditavam nele um banquete de carnes gordas. O banquete deste dia é verdadeiramente um banquete de carnes gordas, porque nele era servido o vitelo robustecido que o Pai sacrificou para a reconciliação do gênero humano. De fato, assim lemos em Lucas: ‘Peguem o bezerro gordo e o matem. Vamos comer e festejar! Porque este meu filho estava morto e voltou a viver, estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festejar (Lc 15,23-24). É o que faz hoje a Igreja universal, para a qual Cristo preparou, sobre o monte Sião, um banquete esplêndido: deu seu verdadeiro corpo e ordenou que fosse dado também a todos os que haveriam de crer nele. Por isso, deve-se crer firmemente e confessar com a boca que aquele corpo que a Virgem deu à luz, que foi pregado na cruz, que jazeu no sepulcro, que ressuscitou no terceiro dia, que subiu à direita do Pai: Ele hoje (...)