Nova obra do autor cearense - de quem a Topbooks editou os livros de poesia Em trânsito (1996), Beira-Sol (1997), Fala, favela (1998) e O lote clandestino (2002), além do ensaio As artes de enganar: um estudo das máscaras poéticas e biográficas de Gregório de Mattos (2000), sua tese de doutorado - Praia provisória traz 70 poemas divididos em cinco temas: Maramar; O sol desnudo; Os hóspedes; Os navegantes velozes, e Armadilha para Orfeu. Sobre o poeta, disse o crítico Ricardo Vieira Lima em O Globo: "Adriano Espínola é um mestre consumado do verso, seja livre ou medido, rimado ou branco. (...) Por não temer o peso literário do passado, Espínola consegue inovar, no tocante ao tema clássico da viagem, presente desde Homero e Virgílio, resgatando a originária condição do poeta de fundador de cidades". Também Domício Proença Filho o considera "o poeta da cidade e sua vertigem", e Manuel da Costa Pinto definiu-o como escritor essencialmente urbano, que "faz da multiplicação de poéticas uma forma de dar conta da pluralidade de experiências que caracteriza a vida na cidade". Este livro ganhou o Prêmio de Poesia 2007 da Academia Brasileira de Letras.