As exposições representaram no decorrer do século XX um valioso campo de provas da arquitetura moderna. Muitos dos grandes arquitetos do século aproveitaram a singular oportunidade de construir um pavilhão para mostrar alguns dos temas que desenvolveriam em obras posteriores. A singularidade que oferece o pavilhão de exposição radica em suas raras condições de princípio: um cliente algo indefinido, um programa quase inexistente que, junto à rapidez do encargo e execução, fazem com que estes edifícios constituam um intenso campo de experiências e um particular conjunto de obras de grande qualidade dentro do panorama da arquitetura do século XX. Pavilhões de exposição recopila cinqüenta pavilhões de procedências diversas e diferentes momentos e circunstâncias para, através dos documentos que os testemunham, exibi-los nesta última exposição em papel. O que aqui se oferece é o material necessário para poder repensar e poder reconstruir mentalmente alguns edifícios condenados desde o princípio ao desaparecimento. Apresentam-se obras que recorrem todo um século, desde os primeiros modernos (Peter Behrens, Bruno Taut ou Josef Hoffmann), passando pelos mestres do movimento moderno (Le Corbusier, Mies van der Rohe, Walter Gropius ou Alvar Aalto), os grandes arquitetos do pós-guerra (A+P Smithson, BBPR, Max Bill ou Charles + Ray Eames), até alguns arquitetos contemporâneos relevantes (Sverre Fehn, Álvaro Siza, Frei Otto, Renzo Piano ou MVRDV).