O antropólogo italiano Massimo Canevacci rediscute o conceito marxiano de Fetisch para compreender as contradições da cidade contemporânea. A alteração das relações entre seres humanos e mercadorias envolve fetichismos visuais disseminados, sobretudo, pela tecnologia digital. Esse novo estilo de vida mistura publicidade, moda, música, arte e design – não mais mercadorias clássicas. Isso exige, então, uma “metodologia estupefata”, polifônica, que dê conta das mutações na metrópole comunicacional. Sumário Introdução Bodyscape – Location: Uma Etnografia Aplicada aos Fetichismos Visuais1. fetichismos visuais VisusSkincapeFeitiçoEroscapeBonecasSandmannInterstícios2. fetichismos embonecados Puppe-Seele: Frutos Ilusivos de Almas-BonecasGlobos Angulares: Hans BellmerSimon Yotsuya: Tóquio-em-Corpo3. fetichismos deslocados para uma crítica da reificação visual ErópticaUma Facticidade Estupefata: Por uma Crítica da Reitificação VisualMetafetichismo: Notas Finais Fora do ConceitoBibliografia Sites Índice Remissivo