Mostra como o risco se tornou um tema popular nas últimas décadas e como esse processo afetou o campo da promoção da saúde, incluindo questões associadas ao estilo de vida, à genética e aos contextos socioculturais. Além de discutir aspectos técnicos, metodológicos e teóricos, chama a atenção para exageros associados à percepção de constantes ameaças e à aversão obsessiva a todos os riscos. Embora - é claro - não faça apologia à exposição desenfreada a reconhecidas ameaças à saúde e à vida, adota uma postura crítica em relação ao comportamento "riscofóbico", gerador de ansiedade e insegurança.