Em "Sobre a Felicidade", Salecl faz uso do imenso arsenal disponível na história da cultura, da psicanálise à filosofia de Walter Benjamin, dos mais recentes estudos sobre a ansiedade e o consumo ao fenômeno dos livros de auto-ajuda, a fim de colocar o atual momento da história (e as rápidas e crescentes mudanças na ordem da economia, da tecnologia e da sociedade) em um imaginário divã. Após a leitura de "Sobre a felicidade", será difícil continuar acreditando que a democracia representativa faz as pessoas livres, ou que a simples visita a um supermercado é um ato inocente.