Nesta comovente história, Antonio Santa Ana não teme pôr o dedo na ferida: mostra como o preconceito e a intolerância, tão claramente impiedosos no repúdio a algumas doenças, podem estar apenas disfarçados em atitudes cotidianas de rejeição a certos tipos de música, de esportes, de ambientes... E mostra, principalmente, como o afeto e a arte podem transformar relações marcadas pelo autoritarismo.