Monsenhor para uns, agitador para outros, Jacques Gaillot marca presença em todos os combates: na televisão, em Roma ou em Reims, com os expulsos nas igrejas. Não são os órgãos de comunicação social que o chamam. É a vida que o solicita. Mas será que se ouve este homem que se vê habitualmente e do qual conhecemos o seu rosto? Será que se sabe o seu pensamento? Sempre que se desloca a algum lado, questionamo-lo: Senhor, monsenhor, Jacques, diga-nos... Quem criou a morte? Devo ficar com o meu filho? O que é o amor? A todos os que anseiam por outra coisa, a todos os desconhecidos que batem à sua porta, com a vida transtornada, Jacques Gaillot diz aquilo em que acredita. Pela primeira vez, evoca os sorrisos, as armas, a esperança e as palavras: nenhuma encíclica, mas um credo vivo, a verdade de um homem de fé. JACQUES GAILLOT é o antigo bispo de Évreux. Preside, actualmente, aos destinos de uma vasta diocese sem fronteiras, Partenia.