Paratintins ou Parintintins? Cidade grande ou floresta? Índios ou “civilizados”? Banho de chuveiro ou mergulho no rio? Edifício ou oca? Pipoca de microondas ou pescaria com arco e flecha? Qual dessas vidas é melhor? Estas são algumas das questões que, ao longo deste provocante livro, discutem problemas tão antigos quanto o Brasil, e que ainda hoje exigem ponderação e senso crítico, diante do desafio de integrar, sem descaracterizar, as etnias indígenas na pluraridade social brasileira, como sonharam Cândido Rondon, Darcy Ribeiro e tantos outros indigenistas. Além disso, este livro é literatura da melhor, no que ela tem de mais criativa e instigante.