Esta abordagem - verdadeiro contraponto às obras tradicionais - da ordem constitucional brasileira parte do ponto central de uma Teoria Geral do Estado que verse sobre o Brasil: o autoritarismo. A permanente restrição das garantias de direitos individuais e a inexistência de mecanismos de proteção contra os abusos do poder de Estado no país estimularam o autor a utilizar categorias de estado de exceção e hegemonia para interpretar a experiência constitucional brasileira.