“Musa do movimento surrealista francês, de pintores e de escritores, Maria d’Apparecida é uma personagem que ilustra temas como o exílio, a libertação feminina, a luta pela emancipação racial, a solidão na velhice e a fragilidade da glória” – Rádio France Filha de uma empregada doméstica, órfã aos oito anos de idade, trabalhou como professora e fez sucesso como locutora de rádio. Estudou canto lírico, mas foi barrada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro por ser negra. Então, foi para a França, onde fez uma carreira brilhante e se tornou cantora do Opera de Paris. Em Ópera Negra, a artista franco-brasileira Clara Chotil resgata a fascinante história de Maria d’Apparecida, uma estrela que o Brasil esqueceu.