Por que e como a Europa e a França se tornaram a mais surpreendente 'fábrica de desempregados' do mundo? Por que há anos este fenômeno vem sendo analisado a partir de estatísticas enganosas? Como os países menores (Países baixos, Áustria) venceram o desemprego? Onde estão os empregos do futuro? Por que a França faz tudo para que este flagelo se amplie? Será que não é preferível ser 'integrado' (ao mercado de trabalho), mesmo esfalfando-se em emprego penoso e desgastante, do que ser dele 'excluído', mesmo quando protegido pelas leis sociais? Por que as 35 horas de trabalho são slogan ultrapassado e por que nossos países, após terem gerado a penúria de empregos na Europa continental, resignam-se a redistribuir um reduzido número de empregos estatutários, no momento mesmo em que são mais numerosas do que nunca as necessidades insatisfeitas? Este livro contradiz a visão pessimista dos que profetizam o fim do trabalho e dos mercadores de ilusões. Ele mostra o partido que nossas sociedades podem tirar do progresso técnico e traz um enfoque original sobre as ansiedades de nossa sociedade.