A cultura como texto: essa é a chave mestra da abordagem que floresceu nos anos 1950 e ficou conhecida como Escola de Tártu-Moscou. A semiótica russa é, ainda hoje, uma referência para os estudos da arte, da religião e de todas as outras formas de expressão do homem. A atualidade dessa formulação teórica é evidente. Afinal, o surgimento das tecnologias de comunicação e a expansão de seus códigos estão diretamente vinculados às relações que os sistemas culturais mantêm entre si.