Você tem um convite. Está diante de uma porta abrindo lentamente para você. Entre! Caminhe o quanto quiser pelo tempo, pelos quartos, pelas camas e pelos corações dessas pessoas agora mesmo. Venha, não se acanhe! Não é sempre que se ganha esse tipo de liberdade. Aqui, uma taça está servida para que você beba de uma realidade muito próxima sem necessariamente estar nela. Não dessa vez! Dessa vez, eu só vim para olhar. Deslize as páginas, parando para sentir ou lembrar seus próprios momentos. Afinal, quem não se lembra dos plenos 18 anos de experimentações regados a vodca roubada do pai e refrigerante de limão? Quem não conhece a sensação de partilhar uma cama de hotel com a ex sem poder tocá-la, enquanto o celular vibra na cabeceira com uma mensagem da atual? Quem nunca viu a decepção nos olhos de um homem que, dia após dia, teve esperanças de mudar a sua natureza e nunca entendeu sua sexualidade? Já te adianto que esse convite inclui um interessante happy (...)