Há quase cem anos os sonetos de Florbela Espanca incendeiam a imaginação e a sensibilidade de sucessivas gerações de leitores. Ardente, sensual, desafiadora, ela expressava-se em versos de um erotismo feminino sem paralelo na literatura portuguesa, que se confundem com libertação, ânsia pelo infinito e desejo de ascensão espiritual.