Conforme o título sugere, Vôo Cego indica falta de rumo, o vazio. Júlio Emílio narra,com rara maestria, a vida de João Henrique. Com cortes precisos, a narrativa se desenrola como projetada numa grande tela cinematográfica. A pena substitui a câmera, no papel impresso, revelando a mente do jovem drogado. A narrativa é curta, simples e direta; uma linguagem própria para adolescentes - sem blábláblá, sem mentiras, sem falsos moralismos ou falsas promessas.