Vozes historicamente silenciadas encontram em Mulheres quilombolas espaço para compartilhar saberes a partir de suas perspectivas, como faziam nossos ancestrais reunidos em torno do fogo, no ritual de transmissão e perpetuação de conhecimentos basilares para a comunidade. As autoras trazem para a roda uma diversidade de pautas em geral invisibilizadas na sociedade, contribuindo com suas visões de mundo, seus conhecimentos acadêmicos e suas experiências de vida para abrir novas possibilidades de debate. Assumindo o lugar de guardiãs dos saberes ancestrais, de lideranças políticas, de mulheres racializadas na sociedade, expõem em suas reflexões os muitos atravessamentos que a discussão em torno do que é ser mulher quilombola abarca.